Sistema Digestivo: Entenda Como Funciona

Sistema Digestivo: Entenda Como Funciona

O sistema digestivo é o conjunto de órgãos e estruturas que transformam os alimentos em nutrientes que podem ser absorvidos pelo organismo. Ele é essencial para a manutenção da vida, pois fornece a energia e as substâncias necessárias para o funcionamento das células, dos tecidos e dos órgãos.

Mas como o sistema digestivo funciona? Quais são as suas partes e as suas funções? Quais são os problemas que podem afetar o sistema digestivo e como preveni-los? Neste artigo, vamos responder a essas e outras perguntas sobre esse fascinante sistema. Acompanhe!

O que é o sistema digestivo?

O sistema digestivo, também chamado de sistema digestório ou trato gastrointestinal, é formado por um longo tubo que se estende da boca até o ânus, e por órgãos anexos que auxiliam na digestão. O tubo digestivo tem cerca de 9 metros de comprimento e é dividido em:

  • Boca: é a abertura por onde os alimentos entram no sistema digestivo. Na boca, ocorre a mastigação, que é o processo de cortar e triturar os alimentos com os dentes, e a salivação, que é a produção de saliva pelas glândulas salivares. A saliva contém enzimas que iniciam a digestão de alguns nutrientes, como o amido. A língua também participa da digestão, pois ajuda a misturar o alimento com a saliva e a empurrá-lo para a faringe.
  • Faringe: é um canal comum aos sistemas digestivo e respiratório, que liga a boca à laringe e ao esôfago. Na faringe, ocorre a deglutição, que é o ato de engolir o alimento. A epiglote, uma estrutura cartilaginosa, fecha a entrada da laringe durante a deglutição, impedindo que o alimento entre no sistema respiratório.
  • Esôfago: é um tubo muscular que liga a faringe ao estômago. No esôfago, ocorrem os movimentos peristálticos, que são contrações involuntárias que empurram o alimento em direção ao estômago. O esôfago possui duas válvulas, chamadas de esfíncteres, que controlam a entrada e a saída do alimento. O esfíncter superior se abre para permitir a passagem do alimento da faringe para o esôfago, e o esfíncter inferior se abre para permitir a passagem do alimento do esôfago para o estômago.
  • Estômago: é uma bolsa muscular que armazena e digere o alimento. No estômago, o alimento é misturado ao suco gástrico, que é um líquido ácido e rico em enzimas, produzido pelas glândulas estomacais. O suco gástrico atua na digestão de proteínas e lipídios, e também mata alguns microrganismos que podem estar presentes no alimento. O estômago possui um esfíncter na sua saída, chamado de piloro, que regula a liberação do alimento para o intestino delgado.
  • Intestino delgado: é um tubo longo e enrolado, que mede cerca de 6 metros de comprimento. No intestino delgado, ocorre a maior parte da digestão e da absorção dos nutrientes. O intestino delgado é dividido em três partes: duodeno, jejuno e íleo. No duodeno, o alimento recebe a bile, produzida pelo fígado e armazenada na vesícula biliar, que atua na digestão de lipídios, e o suco pancreático, produzido pelo pâncreas, que contém enzimas que digerem proteínas, lipídios e carboidratos. No jejuno e no íleo, o alimento é digerido e absorvido pelas vilosidades intestinais, que são dobras da mucosa que aumentam a superfície de contato com o alimento. Os nutrientes absorvidos são levados pela corrente sanguínea ou linfática para as células do corpo.
  • Intestino grosso: é um tubo mais curto e mais largo que o intestino delgado, que mede cerca de 1,5 metro de comprimento. No intestino grosso, ocorre a absorção de água e de sais minerais, e a formação das fezes, que são os resíduos da digestão. O intestino grosso é dividido em quatro partes: ceco, cólon, reto e ânus. No ceco, o alimento recebe a secreção do apêndice, que contém tecido linfático e bactérias benéficas para a flora intestinal. No cólon, o alimento perde água e sais minerais, e se torna mais sólido. O cólon é subdividido em quatro partes: ascendente, transverso, descendente e sigmoide. No reto, as fezes são armazenadas temporariamente, até serem eliminadas pelo ânus, que possui um esfíncter que controla a saída das fezes.
Sistema Digestivo: Entenda Como Funciona

Os órgãos anexos ao sistema digestivo são:

  • Fígado: é a maior glândula do corpo humano, que produz a bile, um líquido verde que atua na digestão de lipídios. O fígado também tem outras funções, como armazenar glicogênio, sintetizar proteínas, desintoxicar substâncias nocivas, regular o metabolismo e o equilíbrio de nutrientes no sangue.
  • Vesícula biliar: é um órgão em forma de bolsa, que armazena e concentra a bile produzida pelo fígado. A vesícula biliar libera a bile para o duodeno, quando o alimento chega ao intestino delgado.
  • Pâncreas: é uma glândula mista, que produz o suco pancreático, que contém enzimas que digerem proteínas, lipídios e carboidratos, e hormônios, como a insulina e o glucagon, que regulam o nível de glicose no sangue. O pâncreas libera o suco pancreático para o duodeno, quando o alimento chega ao intestino delgado.

Quais são os problemas que podem afetar o sistema digestivo e como preveni-los?

O sistema digestivo pode ser afetado por diversos problemas, que podem causar sintomas como dor, náusea, vômito, diarreia, constipação, azia, gases, sangramento, perda de peso, entre outros. Alguns dos problemas mais comuns são:

  • Gastrite: é a inflamação da mucosa que reveste o estômago, que pode ser causada por infecção bacteriana, uso excessivo de medicamentos anti-inflamatórios, álcool, estresse, entre outros fatores. A gastrite pode ser prevenida evitando os fatores de risco, mantendo uma alimentação saudável e equilibrada, e tratando a infecção bacteriana, se houver.
  • Úlcera: é uma ferida na mucosa que reveste o estômago ou o duodeno, que pode ser causada por infecção bacteriana, uso excessivo de medicamentos anti-inflamatórios, álcool, estresse, entre outros fatores. A úlcera pode ser prevenida evitando os fatores de risco, mantendo uma alimentação saudável e equilibrada, e tratando a infecção bacteriana, se houver.
  • Apendicite: é a inflamação do apêndice, que pode ser causada por obstrução, infecção, trauma, entre outros fatores. A apendicite pode causar dor intensa no lado direito do abdômen, febre, náusea, vômito, entre outros sintomas. A apendicite pode ser prevenida mantendo uma alimentação rica em fibras, que evita a obstrução do apêndice, e procurando atendimento médico imediato em caso de suspeita.
  • Hepatite: é a inflamação do fígado, que pode ser causada por vírus, bactérias, parasitas, álcool, drogas, medicamentos, entre outros fatores. 
  • Cálculos biliares: são pedras que se formam na vesícula biliar, devido ao acúmulo de colesterol, bilirrubina ou cálcio. Os cálculos biliares podem causar dor intensa no lado direito do abdômen, náusea, vômito, febre, icterícia, entre outros sintomas. Os cálculos biliares podem ser prevenidos mantendo uma alimentação pobre em gorduras e rica em fibras, evitando o sobrepeso e o sedentarismo, e tratando as infecções que podem afetar a vesícula.
  • Pancreatite: é a inflamação do pâncreas, que pode ser causada por cálculos biliares, álcool, medicamentos, trauma, infecções, entre outros fatores. A pancreatite pode causar dor intensa no meio do abdômen, que irradia para as costas, náusea, vômito, febre, taquicardia, entre outros sintomas. A pancreatite pode ser prevenida evitando o consumo excessivo de álcool, drogas e medicamentos, mantendo uma alimentação equilibrada e controlando o nível de glicose no sangue.
  • Constipação: é a dificuldade ou a diminuição da frequência de evacuar, que pode ser causada por baixa ingestão de fibras e água, sedentarismo, uso de alguns medicamentos, alterações hormonais, estresse, entre outros fatores. A constipação pode causar dor e desconforto abdominal, gases, fezes duras e ressecadas, sangramento anal, entre outros sintomas. A constipação pode ser prevenida aumentando o consumo de fibras e água, praticando atividade física regular, evitando alimentos que prendem o intestino, como arroz, banana e queijo, e procurando um médico se houver suspeita de alguma doença que afete o intestino.
  • Diarreia: é a evacuação frequente e líquida, que pode ser causada por infecções virais, bacterianas ou parasitárias, intoxicação alimentar, alergias ou intolerâncias alimentares, uso de alguns medicamentos, doenças inflamatórias intestinais, entre outros fatores. A diarreia pode causar desidratação, perda de eletrólitos, dor e cólica abdominal, febre, mal-estar, entre outros sintomas. A diarreia pode ser prevenida lavando bem as mãos, os alimentos e os utensílios, consumindo água tratada ou fervida, evitando alimentos crus, mal cozidos ou estragados, e vacinando-se contra doenças que podem causar diarreia, como a rotavírus e a cólera

Conclusão

o sistema digestivo é uma complexa rede de órgãos e estruturas que desempenham um papel vital na transformação dos alimentos em nutrientes essenciais para a sustentação da vida.

Desde a boca até o ânus, cada componente desse sistema desempenha funções específicas e interdependentes, tornando possível a absorção dos nutrientes necessários ao organismo. 

Ao adotar uma dieta equilibrada, praticar atividades físicas regularmente e buscar cuidados médicos quando necessário, podemos contribuir para a saúde contínua desse sistema vital e, por conseguinte, para o nosso bem-estar geral.

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