O câncer de intestino é um dos tipos de câncer mais comuns e letais no Brasil e no mundo. O Setembro verde vem para ajudar nisso! Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que em 2020 ocorreram cerca de 40 mil novos casos de câncer colorretal no país, sendo o terceiro mais frequente em homens e o segundo em mulheres.
Por isso, é importante conscientizar a população sobre os fatores de risco, os sintomas, o diagnóstico precoce e o tratamento dessa doença.
Entendendo o Câncer de Intestino: Sintomas e Prevalência
O câncer de intestino, também chamado de câncer colorretal, é um tumor maligno que se origina nas células do cólon (intestino grosso) ou do reto (parte final do intestino grosso). Esse tipo de câncer pode se desenvolver a partir de pólipos, que são lesões benignas que crescem na parede interna do intestino.
Vários fatores aumentam o risco de desenvolver câncer de intestino, como idade acima de 50 anos, histórico familiar ou pessoal da doença, obesidade, sedentarismo, tabagismo, consumo excessivo de álcool, carne vermelha e processada.
Os sintomas do câncer de intestino podem variar de acordo com a localização e o tamanho do tumor. Alguns dos sintomas mais comuns incluem sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal (diarreia ou prisão de ventre), dor ou desconforto abdominal, perda de peso sem causa aparente, anemia e fraqueza. É importante ressaltar que esses sintomas podem ser causados por outras condições benignas, como hemorroidas, fissuras anais, diverticulite e infecções intestinais. Portanto, é fundamental procurar um médico se os sintomas persistirem por mais de duas semanas.
A prevalência do câncer de intestino varia conforme a região geográfica e o nível socioeconômico. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer colorretal é o quarto tipo de câncer mais comum no mundo, com cerca de 1,8 milhão de casos novos e 881 mil mortes em 2018. Os países com maior incidência da doença são: Austrália, Nova Zelândia, Europa Ocidental, América do Norte e Japão, enquanto os países com menor incidência são: África Central e Oriental, Ásia Central e Sul e América Central. Essas diferenças podem estar relacionadas aos hábitos alimentares, ao estilo de vida e ao acesso aos serviços de saúde.
Educando para a Saúde: Promovendo a Prevenção do Câncer de Intestino
A prevenção do câncer de intestino envolve a adoção de medidas que reduzam a exposição aos fatores de risco e que facilitem a detecção precoce da doença. Algumas dessas medidas incluem:
- Manter uma alimentação saudável, rica em fibras, frutas, verduras e legumes.
- Praticar atividade física regularmente.
- Evitar o consumo excessivo de álcool, carne vermelha e processada.
- Não fumar.
- Manter o peso adequado.
- Realizar exames preventivos periódicos.
Os exames preventivos são fundamentais para identificar pólipos ou tumores em estágios iniciais, quando as chances de cura são maiores. Existem diferentes tipos de exames para rastrear o câncer colorretal, como o teste imunoquímico fecal (FIT), a colonoscopia, a sigmoidoscopia e o enema opaco com duplo contraste (EOC). A escolha do tipo de exame depende da disponibilidade, da preferência e do risco de cada pessoa.
Pessoas com risco médio de câncer colorretal devem iniciar o rastreamento aos 50 anos de idade, com um dos seguintes esquemas:
- FIT a cada ano;
- Colonoscopia a cada 10 anos;
- Sigmoidoscopia a cada 5 anos, associada ao FIT a cada 3 anos;
- EOC a cada 5 anos.
Pessoas com risco alto de câncer colorretal, como aquelas com histórico familiar ou pessoal da doença, devem iniciar o rastreamento antes dos 50 anos e realizar colonoscopia com maior frequência, conforme orientação médica.
Tratamento e Cura do Câncer de Intestino
O tratamento do câncer de intestino depende do estágio da doença, da localização do tumor, da idade e das condições clínicas do paciente. Os principais tipos de tratamento incluem cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapia alvo.
A cirurgia é o tratamento mais comum e consiste na remoção do tumor e dos linfonodos próximos. Em alguns casos, pode ser necessário fazer uma colostomia ou uma ileostomia, que são aberturas na parede abdominal para eliminar as fezes por meio de uma bolsa coletora.
A quimioterapia é o uso de medicamentos que atuam no organismo para destruir as células cancerígenas ou impedir que elas se multipliquem. Pode ser usada antes ou depois da cirurgia.
A radioterapia utiliza radiação para matar ou inibir o crescimento das células cancerígenas e pode ser usada antes ou depois da cirurgia.
A terapia alvo emprega medicamentos que atacam especificamente as características das células cancerígenas, sem afetar as células normais, e pode ser usada em combinação com a quimioterapia ou a radioterapia.
A cura do câncer de intestino é possível quando a doença é diagnosticada em estágios iniciais e tratada adequadamente. Segundo o INCA, a taxa de sobrevida relativa em 5 anos para o câncer colorretal no Brasil é de cerca de 64% para os homens e 68% para as mulheres. Essa taxa varia conforme o estágio da doença: quanto mais cedo for detectado o tumor, maiores são as chances de cura.
Conclusão
O câncer de intestino é uma ameaça significativa à saúde, porém, com a conscientização sobre seus fatores de risco, sintomas, prevenção e tratamento, podemos combater essa doença de forma eficaz. É essencial que todos estejam informados e adotem medidas preventivas, como manter um estilo de vida saudável e realizar exames regulares. Juntos, podemos reduzir o impacto devastador desse câncer e melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas.
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