A definição de problema de estômago é descrita como sendo uma sensação de dor, incômodo ou desconforto na porção superior e central do abdome, logo abaixo do osso esterno. A gravidade da dor de estômago pode variar, de um leve desconforto a uma dor mais forte que dificulta para o paciente até de ficar ereto.
É comum sentir dor nessa área às vezes, porque o estômago é um órgão um tanto sensível que pode sofrer com os níveis de estresse ou ao ingerir alimentos muito rápido ou alimentos contaminados. Porém, quando a dor persiste, deve ser investigada, pois pode ser um sinal de outras condições médicas ou doenças.
Continue lendo este conteúdo para saber quais são os sinais de que algo está errado com o seu estômago e o que pode ser!
Como saber se tem algo errado com meu estômago?
Os três sintomas mais frequentes de desconforto de estômago são eructação, náusea e sensação de inchaço abdominal. Grande parte dos indivíduos com distúrbios digestivos sente dor e desconforto no estômago ou na região do peito.
Na maioria das vezes, essa sensação ocorre após comer ou beber, embora ocasionalmente seja aliviada pela comida. Os sintomas desta condição podem aparecer durante ou logo após as refeições.
Mesmo que você tenha comido pouco, se você se sentir satisfeito durante as refeições, isso pode indicar que você está apresentando sintomas de problema de estômago. Vale ressaltar que a azia e a indigestão são duas condições distintas.
A azia é uma sensação de mal-estar abaixo do peito que tende a acontecer depois da alimentação e pode se estender até o pescoço ou boca. Em casos incomuns, desconforto digestivo pode ser um sinal de câncer de estômago.
Não existem muitos motivos para se preocupar, porém, quando ela está fraca. Busque por atendimento médico apenas se os sintomas ficarem mais fortes ou furarem por mais de uma semana.
No entanto, certos sintomas podem indicar problemas mais sérios, caso em que o ideal é consultar um médico mais cedo ou mais tarde. Entre eles são:
- Perda de apetite;
- Perda de peso;
- Vômito;
- Fezes escuras ou muito claras;
- Pele e olhos amarelados;
- Urina escura;
- Dor no peito ao fazer esforço;
- Falta de ar;
- Transpiração;
- Dor que irradia do tórax para a mandíbula, braço ou pescoço.
Quais são as principais causas da dor de estômago?
O desconforto do estômago é um problema muito comum. Todo mundo vai sentir uma dor na região em algum momento de suas vidas, seja por comer um alimento que “não desceu bem” ou por um outro problema.
É verdade que as causas são tão variadas e diferentes. Entre os mais notáveis, é possível citar os seguintes:

Intoxicação alimentar
A intoxicação alimentar, que resulta da ingestão de alimentos vencidos ou contaminados com vírus, bactérias, parasitas ou toxinas, é uma das causas mais comuns de dor de estômago.
Gases
Não são muitas as pessoas que associam gases a esse tipo de dor, mas não é difícil de acontecer. A razão é porque eles estão ligados à má digestão, que é a dificuldade em digerir os alimentos, o que pode fazer com que a comida continue no estômago por um bom tempo.
Medicamentos
Muitos medicamentos podem causar irritação no estômago, destruir a camada protetora do órgão e provocar dores na região. Nessas situações, é melhor evitar tomar medicamentos sem antes comer.
Refluxo gástrico
Outro caso que também causa dor de estômago é o refluxo gástrico, condição onde o ácido estomacal volta ao esôfago e causa desconforto e aquela sensação de “queimação”.
Diarreia
A diarreia pode ocorrer após consumir alimentos vencidos, e também pode ser um sintoma de gastroenterite, uma inflamação do sistema digestivo. Com isso, ela também é capaz de provocar dores, até em altas intensidades.
Pedra na vesícula
Os cálculos na vesícula, também conhecidos como pedra na vesícula, ocorrem quando os líquidos digestivos na vesícula biliar cristalizam. Junto com a dor de estômago, também causa inchaços dolorosos que se refletem nas costas.
Gastrite
Caracteriza-se pela sensação de queimação e dor abdominal, que surge logo depois de se alimentar, ainda mais após consumir alimentos gordurosos, ácidos, condimentados ou outros.
Vale notar que, o uso excessivo de álcool, drogas e medicamentos, assim como infecções bacterianas, estresse e ansiedade, podem contribuir para a gastrite.
Úlcera
A úlcera é uma ferida que se forma no estômago, esôfago ou intestino delgado. Eles ocorrem quando o ácido do estômago prejudica a camada que o sistema digestivo é revestido.
Quando os sucos do estômago entram em contato com a lesão, ocorre uma sensação de dor e desconforto.
Pancreatite
Uma pancreatite trata-se de uma inflamação do pâncreas, um órgão digestivo e hormonal em nossos corpos. Esta doença costuma provocar vômitos, dor abdominal, prisão de ventre e inchaço.
Câncer no estômago
Se uma pessoa apresenta vômitos com sangue e perda de peso sem causa ou justificativa aparente, a presença de um câncer de estômago deve ser levada em consideração como uma das possíveis causas da dor no estômago.
Nessas situações, é crucial procurar atendimento médico o mais rápido possível, para ter um diagnóstico rápido da doença e dar início ao tratamento o mais rápido possível, o que ajuda a aumentar as chances de uma recuperação completa.
Como solucionar o desconforto estomacal?

Todo mundo pode sentir um desconforto no estômago que passa depois de alguns dias. Para encontrar a causa da condição, no entanto, é crucial procurar ajuda médica, principalmente quando ela persistir.
Isso é crucial, pois doenças benignas (como a gastrite) e malignas (como o câncer) podem surgir com sintomas semelhantes. Além disso, certos casos podem exigir tratamentos especializados, como o refluxo, portanto, obter um diagnóstico preciso é essencial.
Uma consulta médica também é vital para pessoas diabéticas porque muitos medicamentos têm o potencial de causar desconforto gastrointestinal. A capacidade do estômago de se esvaziar é retardada pela gastroparesia, que também pode ser causada pelo diabetes.
Há também hábitos saudáveis que são capazes de resolver este quadro, tais como:
- Reduzir o consumo alimentos industrializados;
- Observar quais alimentos provocam desconfortos, pois isso tende variar de pessoa para pessoa;
- Fazer alguma atividade física para diminuir o peso e reduzir a ansiedade, ainda mais em casos de dispepsia funcional.
Se os sintomas não melhorarem com hábitos mais saudáveis, é vital buscar ajuda de um especialista para que ele faça uma análise do quadro e o diagnóstico, para então indicar quais são os tratamentos mais adequados.
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